terça-feira, 12 de junho de 2007

Sorrisos em cadeia

Estou feliz por ter carimbado este papel com um dos melhores concertos da minha, ainda, curta existência ‘exisintensa’ – devo confessar que, apesar disso, a lista de experiências com música ao vivo já é extensa.
Foi complicado rabiscar sobre um reencontro out of space, que foi feito, em grande parte, de coisas que pairavam no ar em turbilhão, muito mais do que de momentos palpáveis. Minto, acredito que muitos de nós ainda conseguimos agarrar sentimentos com as mãos – mas tudo isto são coisas delicadas de (d)escrever.
É inexplicável o quanto me sinto bem por ter levado até lá, nem que por um pedacinho de tempo, os que não puderam estar presentes. Eu, uma espécie de Songoku e nuvem mágica.
Obrigada por partilharem comigo o que sentiram, lá ou onde teve que ser. Foi uma pedra que demorou a lapidar e a qual olhei e trabalhei durante bastante tempo, ora com martelos mais brutos, ora com mais olhares, ora com ferramentas mais minuciosas e até com limas. Tudo para encontrar a forma mais próxima de explicar.

Achei importante que se saiba, que se relembre, mas sobretudo que nunca se esqueça um tal de dia 9 de Junho de 2007 no passeio marítimo de Algés. Eu, jamais.

1 comentário:

Anónimo disse...

brilhaste, pequena.brilhaste:)