quarta-feira, 15 de abril de 2009

a Brasileira, Braga

Aqui está ela, a mítica. De rosto lavado para continuar a aquecer os corações com café bem quentinho, no centro de Braga.




terça-feira, 14 de abril de 2009

No útero de Californication

É sempre uma boa sensação quando acabamos de ver algo que nos faz sentir não cabermos em nós. Quando queremos partilhá-lo com alguém, escrever sobre isso ou simplesmente estar em silencio, para que a boa sensação não acabe. Melhor se vivida mas igualmente boa em ficção.

 Tive vontade de fazer tudo isto no fim do último episódio de Californicacion. Acabei por escrever. Talvez porque é tarde. Talvez ainda esteja a tempo de fazer tudo o resto.

Cada vez que tento falar sobre esta série, em muitas delas, a conversa não chega a começar. Ou porque alguém viu um episódio que achou completamente dirty e exagerado, ou porque «é só sexo», ou porque é apenas uma série sobre um homem louco que só pensa em sexo com outras mulheres. Um porquê que nunca está muito longe disto.

O tema «sexo» é inegável mas a série deve estar longe de ser condenada e resumida a isso. Californicacion é também feita de diálogos bem escritos e de personagens construídas em detalhes. Onde as loucas histórias que se vão sucedendo entre o pequeno círculo familiar são bons adereços de pertinentes reflexões sobre o quotidiano, sobre o ser humano e a forma como se relaciona consigo e com o próximo.

«In Utero», o episódio dez da segunda série que acabei de ver, é exemplo disso. Um excelente resumo de tudo que a série tem de bom, de como se pode fazer em 30 minutos um episódio «com tudo». Pequenos poemas que não podem acontecer sempre mas que devem acontecer de vez enquanto para nos enroscar ainda mais na história e nos personagens.

E não, não foi por ser o primeiro episódio com imagens não filmadas na Califórnia e sem sexo. ;)

Fica aqui um pouco da essência.

Nova Iorque - Hank Moody e Karen - The beginning.