Simples, aos nossos olhos, porque construir os tapetes que pisamos, com elas, é uma arte. Tenho que confessar que já me dediquei a ver e a técnica é surpreendente: uma camada de areia fofa por baixo e vai-se colocando pedrinha a pedrinha com um pequeno martelo muito delidamente. Tudo orientado por fios que vão servindo de régua. E voilá(já pareço a B.R.), temos uma bela de uma calçada portuguesa. (Bem, aquela parte dos rendilhados e feitios é que me passa um bocadinho ao lado).
Técnicas à parte, gosto, aprecio e penso sobre elas, sobre quem passa por elas, as histórias que teriam para contar e claro sobre quem faz "chorar as pedras da calçada".
Humnn...acho que hoje acabo de completar um ciclo de confissões.Esta confissão acabou por me lembrar a confissão feita hoje à noite pela Catarina que confessou cada vez que passa na Rua Augusta olha os manequins e lembra-se do Mário Cesariny que, por sua vez, um dia confessou que passava por ali e falava com eles. Uoou...Aqui está um bom derivar de confissões - Inês>Catarina>Cesariny- parece-me bem!
Tudo isto, porquê? Porque estava a ver as fotos que a Ottávia enviou directamente de Napoles e que tirou nos dias que passou aqui em Lisboa. É como se,depois de lhe mostrar os sítios onde passo todos os dias, onde vivo, onde nasci e que fazem parte da minha historia, ao olhar as fotos, tivesse a ver como foram apreciados pelos seus olhos.Entre Torres de Belém, Braga, os Santuários e as flores do Jardim de Santa Bárbara, encontrei esta foto- só com as pedras da calçada. O que torna tudo mais engraçado é que nunca lhe falei sobre elas,nunca lhe tinha feito esta confissão.
2 comentários:
confesso:gosto das tuas confissões.As simples e as complexas.Gosto do tua tua sonhadora loucura.Talvez porque nela reveja a minha:)xuac*
xuac xuac baby hihihi =)
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