quarta-feira, 30 de maio de 2007

O "Grito" do mestre

"Há um menino de 18 anos que se suicidou. Um bom aluno de um primeiro ano de uma universidade que disse que não aguentava, que não se conseguia mexer, que deixou de ser capaz. Seja como for, dê por onde der, explique-se para aqui e justifique-se para ali, nada nos consola perante a enormidade do gesto e do seu desespero. Nada nos tira este aperto na garganta, esta vontade de gritar"
Joaquim Fidalgo, in Público
Hoje fiquei com o coração a doer ao ler a coluna do nosso mestre Joaquim fidalgo, o que é já um hábito de Quarta-feira. Utilizou o espaço que o Público deixa a seu critério, cada semana, para dar o grito que todos têm vontade de dar quando acontecem situações como a que retrata. O grito impotente, que só pode ser grito e já não vai a tempo de gritar por ninguém. É sempre comovente quando um homem da estrutura de Joaquim Fidalgo grita assim: sem medo que se lhe vejam as entranhas. E isso faz-me doer ainda mais o coração.

1 comentário:

liliana pacheco disse...

Pois é... Faz um aperto no coração mesmo. =o/