domingo, 17 de fevereiro de 2008

Haverá Cinema

Ficamos alerta se ouvimos dizer que Paul Thomas Anderson escreveu e vai realizar um novo filme. Por Magnólia, Boggie Nights e Coffee & Cigarettes. Pelos fantásticos videoclips de Fiona Apple ( fast as you can, limp, paper bag, across the universe). Por exemplo.
Hoje fui ver Haverá Sangue, a última longa-metragem do realizador californiano. Mais que longa, grande. Mais que isso, muito. Um daqueles filmes que, acabados de ver, nos dá a sensação de termos visto cinema, daquele que é feito segundo as teorias e os mandamentos desta arte. Goste-se ou não da história com que conta História, dos julgamentos que tira sobre a evolução dos tempos e das lições sobre o comportamento humano (e supra humano). Eu gostei muito, mas reconheço que a análise do filme deve ser feita além disso.
Como para mim prestações de actores como Daniel Day-Lewis, felizmente, não são surpresa, não vou explicar o que fez e como fez. Vou guardar estas linhas para Paul Dano, o menino em quem reparei pela primeira vez naquele que foi, para mim, o melhor filme de 2006, A Little Miss Sunshine. O agora bem crescido actor. Uma representação intocável.
Gosto de ir ao cinema nos domingos de chuva. Gosto muito de ver a sala maior do cinema cheia para ver um filme como Haverá Sangue. Gosto de uma sala silenciosa que ri no timing perfeito. Os primeiros grandes elogios que uma grande obra (como esta) pode receber.Filmes como este fazem-nos sentir que se faz e vai continuar a fazer (bom) cinema. O tipo de descendência que parece garantir a continuação da linhagem.
Ele tão bem disse isto. E vocês?

P.S.- Uma chamada de atenção para a fulcral banda sonora.

1 comentário:

Anónimo disse...

não comento :p
mua