



A viagem até à "pedra na ponta da biqueira da bota" foi interminável. Deixei o norte eram umas 7 da manhã chuvosas em Bolonha (a cidade onde nunca chove). Abracei os amigos e parti para uma quantidade ingrata de horas que iam ser passadas sozinha e num comboio.
Mais uma vez a rede de transportes Italianos cumpriu o seu maior dever(?) e o comboio que me fez chegar até Roma para apanhar a ligação até Villa S.Giovanni chegou 10 minutos atrasado, perdi a ligação e fiquei completamente perdida no gigante termini da capital Italiana. O caótico termini de Roma.
12 horas depois cheguei. E foi no barco, já em braços amigos, que comecei a descansar da longa jornada em que vi um pouco do sul de Itália por uma janela.
Na ponta da biqueira da bota encontra-se uma pedra mas uma pedra preciosa que muito mais que os pequenos lugares únicos e preciosos que se pode conhecer a cada dia encontramos gente de um calor humano que sabe quase a compensação divina.
Percebi (por)que chegar a um sítio assim tem que implicar GRANDES viagens. Remeti um pouco para a lógica dos descobrimentos e não deixei de fazer interiormente constantes referências à Odisseia. Quiçá um abuso que não tenho medo de confessar.Aqui começaram 10 dias na ilha dos amores.
Sem comentários:
Enviar um comentário