É normal que em tantos anos de cinema as estórias já tenham sido todas contadas. O cinema, cada vez mais, deixa de dar toda a importância ao fim dos filmes. O ponto mais alto do gráfico, o clímax, passa a ser assinalado no meio da linha. Um filme não passa só pelo “quê” mas por “como” contar - relembramos. Uma boa prova disso é a cada vez mais comum recorrência a títulos que revelam os filmes. Estou a falar, também, do brilhante retorno ao Western pelas câmaras de Andrew Dominik, pela pele de Brad Pitt e pelo rosto de Casey Affleck.
“Contado ninguém acredita” (Stranger than fiction) é mais um filme sobre o quotidiano rotineiro a que muitos se rendem, sobre o despertar para o ‘viver a vida’, sobre a realização de sonhos. Um todo que só tem sentido se existir amor. Realidade para a qual o personagem desperta, quase sempre, sob ameaça de doença ou morte.
“Contado ninguém acredita” é um filme sobre Harold Crick (Will Ferrell) e o seu relógio. Sobre uma escritora brilhante (Emma Thompson, vénia)
Que o cinema se faça de filmes como este.
4 comentários:
Quando é que escrevemos algo surreal sobre o Tideland, Jeliza-menina-Inês??
(Grito de aranha) :D
humnn!
Sim, escrever uma coisa a três mãos sobre o Tideland poderia ser tão surreal como a nossa historinha de sexta à noite! hahaha
Tu és a boneca que entrou no buraco sa àrvore que ia dar ao centro do mundo... Tu desapareceste... Logo... eu fico com os teus chocolates!
yupiiiiiii :P
Descobri que esse filme existia através da sua banda sonora, que tem lá uma canção dos Mäximo Park. Isso e a sinopse que escreveste já são pontos a favor dele :)
é, em palavras bejas, BRUTAAAAL :D
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