sábado, 18 de agosto de 2007
United colors of Burano
Depois de dois dias na incomensurável Veneza não pudemos deixar de aproveitar as últimas horas do terceiro para conhecer uma das pequenas ilhas que ladeiam a cidade de caminhos de água.
Depois de colares, jarras e até cachos de uvas em Murano o mais lógico era rumar até à ilha onde se fazia o bendito vidro.
Entramos no posto de turismo, pedimos um mapa e enquanto procurávamos Murano e os barcos até lá, a felizmente intrometida guia veio pedir-nos que escolhêssemos Burano. Como Indiana Jones bebés que ainda somos, aceitamos sem pensar (duas vezes?). Não, sem pensar muito no assunto, mesmo!
O barco seguiu o caminho de mar que tinha passagem pela cinematográfica ilha do cemitério. E levou-nos até aqui. Saltamos do barco e abriu-se um livro para crianças. As ilustrações eram casas. Estas. A história podia ser qualquer uma das que fazem adormecer os pequeninos.
Burano foi uma pepita de ouro na caixinha de surpresas em que se tornou esta viagem.
terça-feira, 14 de agosto de 2007
Verona
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Arquà Petrarca
domingo, 12 de agosto de 2007
Pádova
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
3:47 a.m.
Daqui a umas horas parto rumo ao país onde estão vários pedacinhos do meu coração. Chegou o dia que deixo o sol dos dias de ontem para trás, para mim e para todos que os partilharam comigo. Faço a mala pois sem dar conta chegou o dia. Seguem-se dias e meses.
O meu traço vai começar em Veneza, Verona, Pádua (dia 10 a 17 de Agosto); rodopiará por Bolonha e Florença (18 e 19) onde chegará um comboio que me leva até Villa San Genaro, um barco que me leva até Sicília (20 a 29 de Agosto). Nado até Puglia, Salento onde o carro das meninas me leva até Nápoles. Salto até Roma e Capri (31 de Julho a 9 de Setembro). Dia 9 ainda durmo na minha Barcelona e volto. Certamente mais rica e quente do sol e dos abraços quentes de quem separa pedaços de coração no mundo.
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Contra-indicações de um shampoo de camomila
Fico magoada com a vida, que tanto levo ao colo, quando vejo linhas trocadas. Quando me chegam às mãos palavras magoadas de gente de algodão e camomila. Gente de coisas meigas assim, não merece.
Olho as voltas trocadas das coisas e choro. Não por mim mas pela vida trocada de quem merece tudo e não teve nada que merecesse.
Há uma tendência cruel para se pisar a bondade sem limites. Há um mundo que não entendo de sentimentos maus. Há um mundo nisso? Ou há um pedaço de mundo nisso?