




Depois de dois dias na incomensurável Veneza não pudemos deixar de aproveitar as últimas horas do terceiro para conhecer uma das pequenas ilhas que ladeiam a cidade de caminhos de água.
Depois de colares, jarras e até cachos de uvas em Murano o mais lógico era rumar até à ilha onde se fazia o bendito vidro.
Entramos no posto de turismo, pedimos um mapa e enquanto procurávamos Murano e os barcos até lá, a felizmente intrometida guia veio pedir-nos que escolhêssemos Burano. Como Indiana Jones bebés que ainda somos, aceitamos sem pensar (duas vezes?). Não, sem pensar muito no assunto, mesmo!
O barco seguiu o caminho de mar que tinha passagem pela cinematográfica ilha do cemitério. E levou-nos até aqui. Saltamos do barco e abriu-se um livro para crianças. As ilustrações eram casas. Estas. A história podia ser qualquer uma das que fazem adormecer os pequeninos.
Burano foi uma pepita de ouro na caixinha de surpresas em que se tornou esta viagem.