Abrir a porta e enfrentar a cidade que corre, exige sempre alguma coragem.
Enche-se o peito, arregala-se os olhos e aperta-se as mãos.
O vento hoje também saiu de casa, abriu a porta, empurra-se comigo e delineia-me o corpo.
Há dias que não é fácil fazer as malas, partir, deixar sempre tudo e trazer sempre tudo comigo, manter tudo…ter medo de perder alguma coisa pelo caminho, de não conquistar algo de importante por onde passe.
Ás vezes invejo tanto quem é feliz em cinco metros de terra cultivada. Talvez um dia me complete a esse ponto. O dia que agora pergunto como será.
Abro a porta, encho o peito, arregalo os olhos e aperto as mãos.
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1 comentário:
Sempre que precisares. Agora tens mais duas mãos para apertar... :D
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