terça-feira, 30 de outubro de 2007

Abrir a porta e enfrentar a cidade que corre, exige sempre alguma coragem.
Enche-se o peito, arregala-se os olhos e aperta-se as mãos.
O vento hoje também saiu de casa, abriu a porta, empurra-se comigo e delineia-me o corpo.
Há dias que não é fácil fazer as malas, partir, deixar sempre tudo e trazer sempre tudo comigo, manter tudo…ter medo de perder alguma coisa pelo caminho, de não conquistar algo de importante por onde passe.
Ás vezes invejo tanto quem é feliz em cinco metros de terra cultivada. Talvez um dia me complete a esse ponto. O dia que agora pergunto como será.

Abro a porta, encho o peito, arregalo os olhos e aperto as mãos.

1 comentário:

Bruna Pereira Ferreira disse...

Sempre que precisares. Agora tens mais duas mãos para apertar... :D